As janelas do amanhã
Eis que abro as janelas do amanhã
Meus olhos cansados fitam o futuro do meu ontem
A cíclica mesmice de um mundo desprezível
Cortinas são balançadas com
Suaves e doces brisas melancólicas
E mostram lúgubres cenas
De uma realidade infeliz
Existem luzes no fim deste túnel
As mesmas que me impedem de ver o que há no final
Mas estas janelas do amanhã
Deveriam sempre permanecer fechadas
Não existe beleza próxima nem ao longe
12/11/2015
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