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Mostrando postagens de novembro, 2015

Where the pain starts

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"A mente retém as recordações dolorosas por uma razão: Para que não voltemos a cometer os mesmos erros. Dizem que se regressar de onde começou essa lembrança e observar o local... ...pode se libertar da dor e esquecer."

O Andarilho

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“Quem alcançou em alguma medida a liberdade da razão, não pode se sentir mais que um andarilho sobre a Terra e não um viajante que se dirige a uma meta final: pois esta não existe.  Mas ele observará e terá olhos abertos para tudo quanto realmente sucede no mundo; por isso não pode atrelar o coração com muita firmeza a nada em particular; nele deve existir algo de errante, que tenha alegria na mudança e na passagem.  Sem dúvida esse homem conhecerá noites ruins, em que estará cansado e encontrará fechado o portão da cidade que lhe deveria oferecer repouso; além disso, talvez o deserto, como no Oriente, chegue até o portão, animais de rapina uivem ao longe e também perto, um vento forte se levante, bandidos lhe roubem os animais de carga.  Sentirá então cair a noite terrível, como um segundo deserto sobre o deserto, e o seu coração se cansará de andar.  Quando surgir então para ele o sol matinal, ardente como uma divindade da ira, quando para ele se abrir

As janelas do amanhã

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Eis que abro as janelas do amanhã Meus olhos cansados fitam o futuro do meu ontem A cíclica mesmice de um mundo desprezível Cortinas são balançadas com Suaves e doces brisas melancólicas E mostram lúgubres cenas De uma realidade infeliz Existem luzes no fim deste túnel As mesmas que me impedem de ver o que há no final Mas estas janelas do amanhã Deveriam sempre permanecer fechadas Não existe beleza próxima nem ao longe 12/11/2015