Paisagens sombrias
Não muito longe daqui, mas distante ao mesmo tempo está a terra vazia
Os poucos que caminharam por ela, mesmo saindo,
A carregam juntos até o fim do seu tempo
Fria e desolada,
Olhos vazios desprovidos do calor da vida vagam atormentados por ela
A alegria lhes foi despojada
Cinza e vazia, a caminhada pela terra de paisagens sombrias é longa
durante a existência
Um torpor de tristeza silenciosa que contempla o anseio pelo fim
Quem caminhou por ela e sentiu seu toque
Nunca mais olhará para a ilusão da vida com os mesmos olhos
Os céus plumbleos perenes trazem a leve brisa congelante
Que resfria os sentimentos
Não existe medo apenas a agustia para que a caminhada chegue ao fim
As marcas deixadas pela caminhada são profundas
Uma dor indiscritivel, o tormento da existência derramando sal sobre as
feridas da vida
Nesta terra não existem reis, rainhas,
O sol cinzento brilha acima
Ao fim de cada dia
Apenas o tormento de saber que o amanhã novamente trará
aos já cansados
olhos a mesma visão.
Benvindos a terra de paisagens sombria,
onde o nada cresceu vigoroso e a
vida foi reposta pelo vazio.
02/10/2011
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