deveria haver algum lugar para onde ir quando você não consegue mais dormir ou você cansou de ficar bêbado e a erva não funciona mais, e não me refiro a passar para o haxixe ou cocaína, eu me refiro a um lugar para ir além da morte que está esperando ou do amor que não funciona mais. deveria haver algum lugar para onde ir quando você não consegue mais dormir além de um aparelho de TV ou um filme ou comprar um jornal ou ler um romance. é não ter esse lugar para onde ir que cria as pessoas agora nos hospícios e os suicídios e suponho que aquilo que a maioria das pessoas faz quando não há mais lugar algum para onde ir é ir a qualquer lugar ou fazer qualquer coisa que dificilmente as satisfaça, e esse ritual tende a aplainá-las até que consigam prosseguir de algum modo mesmo sem esperança. essas caras que você vê todos os dias nas ruas não foram criadas inteiramente sem esperança: seja generoso com elas: assim como você elas não escaparam...
Cientistas conseguiram pela primeira vez produzir uma forma de vida "sintética" em laboratório. O trabalho, que deverá entrar para a história como um dos maiores (e mais polêmicos) feitos científicos da biologia moderna, foi capitaneado pelo audacioso (e polêmico) Craig Venter, cientista norte-americano que ajudou a sequenciar o genoma humano, dez anos atrás. Neste caso, Venter foi ainda mais audacioso. Pegou o genoma sequenciado de uma bactéria, fez uma cópia "sintética" desse genoma, transplantou essa cópia para o "corpo" de uma célula inerte (sem DNA) e essa célula passou a ser viva, funcionando e multiplicando-se como se fosse a bactéria original. "É a primeira espécie autorreplicante no planeta cujo pai é um programa de computador", definiu Venter. Pensando no genoma como um software biológico, o que os cientistas fizeram foi "piratear" o sistema operacional de uma máquina, transferir esse programa para outra máquina ...
Não muito longe daqui, mas distante ao mesmo tempo está a terra vazia Os poucos que caminharam por ela, mesmo saindo, A carregam juntos até o fim do seu tempo Fria e desolada, Olhos vazios desprovidos do calor da vida vagam atormentados por ela A alegria lhes foi despojada Cinza e vazia, a caminhada pela terra de paisagens sombrias é longa durante a existência Um torpor de tristeza silenciosa que contempla o anseio pelo fim Quem caminhou por ela e sentiu seu toque Nunca mais olhará para a ilusão da vida com os mesmos olhos Os céus plumbleos perenes trazem a leve brisa congelante Que resfria os sentimentos Não existe medo apenas a agustia para que a caminhada chegue ao fim As marcas deixadas pela caminhada são profundas Uma dor indiscritivel, o tormento da existência derramando sal sobre as feridas da vida Nesta terra não existem reis, rainhas, O sol cinzento brilha acima Ao fim de cada dia ...
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