Como se nunca tivéssemos nascido
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Como se nunca tivéssemos nascido O eco do vazio que nos supre Abortos da mãe Gaia Perdido em meio ao vórtex Perfurados os olhos Pela sangria acéfala da existência Onde sangram lágrimas translúcidas Que derramam a incoerência De um nada que marca a vida de muitos tempos Neste limbo cíclico Há um horror reinante conhecido Onde pela mesmice impera um eterno retorno Ao nada 18/06/2020