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Num mundo de pessoas rasas, aprofundar-se é insanidade

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Com o tempo nós vamos percebendo que nos pequenos detalhes estão as singularidades de cada pessoa com quem nós nos relacionamos na vida. Algumas pessoas passam, outras ficam. Algumas pessoas somam, outras somem. Muitas delas deixam um pouco de si, mas sempre levam um pouco de nós com elas também. Algumas dessas pessoas simplesmente não conseguem sentir a menor preocupação pelo outro e não sentem o mínimo de remorso por isso. Egoísmo eu diria, mas eles preferem chamar de liberdade. Essas pessoas pouco sabem sobre o amor e sabem muito bem brincar com o coração alheio sem dor ou culpa. Apatia eu diria, eles preferem chamar de amor-próprio. Quando passamos muito tempo num longo e doloroso hiato, a recuperar das dores provocadas por um corte profundo ou quando temos uma faca no peito cravada por alguém que julgámos ingenuamente um dia ter algum sentimento verdadeiro quando na verdade era apenas uma pessoa incapaz de se colocar no lugar do outro ou sentir o mínimo de empatia, fica cada vez